Os 3 tipos da solidão
Há uma certa confusão quando se fala em solidão, uma sensação que interfere totalmente na nossa vida. Veja essas perguntas…

Como esse estado de solidão interfere na vida da pessoa e dificulta o seu melhor?

Você sabe diferenciar uma solidão profunda ou uma forma da alma pedir coisas diferentes?

Como dar os primeiros passos para sair da solidão, que além de fazer mal, faz se sentir tão menos diante das pessoas?

Para todas essas perguntas é preciso entender quais são os motivos que levam as pessoas a sentirem solidão. Quando uma pessoa diz “eu estou sozinha”, não necessariamente essa pessoa está sem ninguém ao lado, já que ela pode estar com outras pessoas (cônjuge, filhos amigos, familiares), mas o sentimento de estar sozinho no mundo passa a ser muito constante.

Falta de compartilhar o momento que se está vivendo com as pessoas de seu convívio

O primeiro motivo de estar só é por estar se sentindo em outro mundo. Pode haver um convívio com pessoas, mas há uma impressão de que “estou sozinho e ninguém me entende”. Isso pode acontecer porque as pessoas já não compactuam mais dos mesmos interesses. É como se não houvesse espaço para trocar informações de uma nova compreensão do mundo.

Portanto, esse tipo de solidão é gerado por uma falta de compartilhar o momento que se está vivendo com as pessoas ao redor.

Veja que isso pode ocorrer com o marido/esposa, pois este está em outra sintonia, que já não é mais a mesma do companheiro. Isso traz uma sensação de solidão porque se está ao lado de uma pessoa que parece não entender o que vai na alma do outro. A pessoa pode querer partilhar um pensamento, mas ela não fala porque sabe que não há compreensão, haverá um desvio de assunto… o que vem à mente nesta hora? “Ah, é melhor eu ficar quieto” e o tempo vai passando e outros sentimentos vem à tona “estou muito sozinho”, “não tenho ninguém” e assim por diante.

Costuma-se dizer que “a pior solidão é a solidão acompanhada”. Mesmo não sendo a mais grave, é a forma em que é possível ver que as pessoas estão em outro momento. E tem solução…

O que fazer se isso te acontece?

A saída para isso é ampliar o seu círculo de amizades. É não esperar que o seu cônjuge, seus filhos ou seus amigos atuais venham partilhar das suas ideias, como em algum momento do passado ocorreu porque havia a mesma sintonia entre ambos, e agora você foi para um lado e essas pessoas foram para outro.

Então, ao invés de entrar nesse estado de solidão, comece a ampliar as possibilidades de encontrar pessoas que pensem como você. Podem ser realizados alguns cursos que têm a ver com a sua nova linha de pensamento, onde lá você vai encontrar pessoas que também estão na mesma sintonia e com quem poderá viver esse momento de trocas e, assim, não mais se sentir só.


Falta de alguém ao lado realmente


Outro aspecto da solidão é quando se realmente está sozinho, não há ninguém ao seu lado objetivamente. Esta é uma solidão real.

Esse é o momento em que você pode olhar e falar “Queria tanto alguém para ir ao cinema comigo” e daí realmente se está só, sem ninguém ao lado. Esta solidão começa a martirizar e faz com que a pessoa se sinta menos querida, menos amada, menos desejada, menos legal, e começa a se chicotear com palavras de menosprezo. Por mais que o mundo seja tão povoado, há a pergunta “Por que estou nesta ilha?”.

Quando acontece esse isolamento é momento de começar a puxar um fio e ver quando isso teve início. O ‘estar sozinho, sem ninguém objetivo ao lado’ é uma escolha – querendo ou não, Se você vive este momento, saiba que você deve ter escolhido, em algum momento lá atrás, estar sozinho e a consequência desta escolha é que você mesmo foi tendo atitudes que ocasionaram o afastamento das pessoas, não querendo o contato por alguma razão, que em um momento deve ter servido de alguma valia. É bem provável que tenha havido no passado uma determinada situação em que a opção era não trocar nada com ninguém ou pode ter havido algum trauma, como quando você diz “as pessoas não têm nada a me acrescentar” ou outra coisa qualquer que gerou um comportamento de afastamento das pessoas.

Para sair desse modo de solidão, a primeira coisa a fazer é se perguntar: Por que e para que eu escolhi estar sozinho?

E eu te pergunto: Qual é o buraco na sua alma que seria melhor tratar estando só?

Eu te pergunto isso porque partilhar ou estar com alguém pode te cutucar uma ferida e a resposta pode estar aqui. Veja que a solução, em primeiro lugar, está em buscar a causa e a causa pode estar no momento em que você decidiu ficar sozinho para não abrir uma ferida. Mas hoje essa ferida já está cicatrizada – ou se não está, não é o fato de estar ou não com pessoas que esta ferida vai curar -, e é preciso lidar com a situação. O caminho para isso é buscar estar com outras pessoas, portanto, saia e puxe conversa, ligue para amigos do passado, e vai perceber que você é sim uma pessoa interessante, mas que optou não ter pessoas ao seu lado por algum motivo. Você vai notar que foi você que saiu de cena e não os outros.

Falta de contato com a própria essência

Uma outra questão dentro da solidão é quando a pessoa, mesmo que tenha outras pessoas para conversar e compartilhar seu estado de alma, há a sensação total de estar sozinha no mundo. Perceba que este tipo de solidão não é proveniente de não haver alguém ao lado nem de falta de entendimento das pessoas Há um sentimento muito profundo de Estar Só e que tem a ver com a falta de contato com a própria essência.

Entra-se neste estado quando a própria pessoa não se conhece e não se abastece de si mesma, por estar mais voltada para o externo e não entra em contato com sua essência. Esta situação pode acontecer mesmo que se esteja rodeada de pessoas interessantes e que falem a mesma língua, mas há um vazio dentro de si.

O que fazer neste estágio?

Nestes casos, é necessário priorizar a busca pelo autoconhecimento. O contato deve ser consigo mesmo, ao invés de procurar amizades fora se faz preciso procurar ser seu próprio amigo. Quando entramos em abandono de nós é porque fizemos ou deixamos de fazer algo e há um afastamento natural de você com você mesmo. Quando algum amigo faz algo errado, há uma atitude de afastar essa pessoa de sua vida. Só que muitas vezes esse amigo é você.

Se este for seu caso, anote a tarefa de reconhecer esse ser maravilhoso que você é, com todas as suas qualidades e não qualidades. Faça as pazes consigo!

Considero esta solidão – a solidão de si mesmo – a pior das solidões. Não importa onde o ser esteja, há um buraco vazio e se houver um tropeço, o risco é maior, pois há uma proximidade muito grande com a depressão. Quando a solidão se transforma em depressão, vem junto a tristeza profunda, uma apatia, um desinteresse pela vida, gerando um enclausuramento.

Antes que chegue a esse grau, é importante trazer a solução: uma busca urgente de um processo de autoconhecimento, que vai permitir que haja um reconhecimento dos erros cometidos e, consequentemente, um processo de perdão e de amor próprio. Conserte as escolhas que levaram a este isolamento e aposte em si.

Três aspectos da solidão. Reconheça cada um deles e tome atitudes para não ser nem estar só.

A solidão de realmente não se sentir compreendido, de ter atendidas suas necessidades. O caminho é buscar novos círculos de amizade para compartilhar suas ideias.

A solidão objetiva de que as pessoas não estão ao seu redor, não porque não querem, mas porque você as rejeitou. O caminho é resgatar essas relações.

A solidão ocasionada por um buraco dentro de si, que não houve perdeu e há uma ausência de contato de você com você. O caminho é a busca de sua essência pelo autoconhecimento.

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